Após cinco anos sem um compilado de músicas desde “Delirium”, Ellie Goulding retorna à agenda de grandes lançamentos com seu novo álbum, “Brightest Blue”, que chega às plataformas de reprodução nesta sexta-feira (17). As 18 canções vieram divididas em dois capítulos, sendo o primeiro com as 13 primeiras faixas, e o segundo com as 5 restantes.
Em entrevista exclusiva para o site brasileiro POPline, a cantora conta que este álbum reflete sobre sua jornada de amadurecimento, aceitação e encontro com seu lugar na música. “A mais pessoal pra mim é ‘Woman’, onde eu falo sobre minha experiência em chegar nesse lugar onde eu estou aceitando me tornar mais velha.. Apenas sendo realmente honesta sobre meu trabalho e o que eu passei como uma mulher nele. Eu acho que foi muito importante tirar isso do meu peito e sentir esse tipo de incerteza sobre o futuro e ao mesmo tempo explicando, sabe, eu passei por muito para chegar onde estou agora, então sim, é muito pessoal para mim.”, começou a artista.
“Pessoas me questionam e não entendem quem eu sou e minha música. É estranho, eu não deveria me preocupar com isso, mas eu acho que como artista você está sempre tentando provar algo, você está sempre pensando na próxima coisa e você nunca está satisfeito e você quer agradar todo mundo e você não pode. E você sofre constantemente com isso. Ser criativo e você tem que ainda agradar as pessoas. Eu não sei, é uma coisa estranha. Mas ser um artista é algo sempre complexo, não importa o que. E você tem que saber navegar por entre isso da melhor forma possível”.
“Eu acho que eu ainda quero me desafiar muito mais, quero ter muito mais confiança em mim mesmo, em se tratando de apresentações ao vivo e televisão, realmente acreditar em mim mesma e eu acho que isso é algo que eu tenho sofrido durante os anos. Porque eu sei que eu tenho fãs, tenho pessoas que ouvem minhas músicas”, pontua Goulding.
