A inclusão de personagens LGBTQIA+ nas histórias em quadrinhos vem ganhando força nos últimos anos. Tanto a Marvel, quanto a DC Comics, tem investido nessa diversidade com a criação de novos personagens e releituras dos mais antigos. America Chavez (a Miss Marvel), Wicanno e Tim Drake (o Robin) são alguns exemplos.
Na última segunda-feira (11), a DC Comics anunciou que um de seus maiores legados, o Superman, será bissexual na série “Superman: Son of Kal-El”. A história acompanha Jon Kent, filho de Clark Kent e Louis Lane, assumindo o manto do pai.
Em entrevista para o site IGN, Tom Taylor, o autor responsável pela nova série de quadrinhos, comentou sobre a rejeição de personagens queer pela indústria e a relevância do personagem. “Não queremos que fosse algo na linha ‘DC Comics cria um novo Superman queer’. Queremos que seja: ‘Superman encontra a si mesmo, se transforma em Superman e então sai’, e acho que essa é uma distinção realmente importante”, ressalta.
“Quando me ofereceram este trabalho, pensei: ‘Bom, se é para termos um novo Superman, seria uma chance desperdiçada imaginá-lo como outro salvador branco e heterossexual’. Sempre disse que todo mundo precisa de heróis, e que todo mundo precisa ver a si mesmo nos seus heróis. O símbolo do Superman sempre se levantou em defesa da esperança, da verdade e da justiça. Hoje este símbolo representa algo além. Hoje, mais pessoas podem se ver refletidas no super-herói mais poderoso das HQs”, comenta.
A quinta edição da série, que será lançada no dia 9 de novembro, mostra Jon Klent começando um romance com Jay Nakamura, um colega da faculdade. Assim como seus pais, Jon está buscando seguir carreira no jornalismo.
“Superman: Son of Kal-El” é assinada pelo desenhista John Timms e faz parte do multiverso de heróis e vilões da DC Comics. Apesar de já ter aparecido em histórias anteriores desde 2015, Jon Klent passa a vestir o “S” do Superman nas novas aventuras.
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