Sabe o sabor da vitória? É esse que Anitta está sentindo! Cada vez voando mais longe, a brasileira marcou presença em um dos maiores talk shows da TV norte-americana, o “The Tonight Show”, de Jimmy Fallon, da NBC, na madrugada desta segunda-feira, 31.
Com todo seu charme, a cantora deu um show na primeiríssima performance do novo hit “Boys Don’t Cry” e é claro que todo mundo dançou junto.
Anitta começou o papo relembrando os primeiros passos da carreira internacional e os anos de sucesso em solo brasileiro. “Eu comecei a cantar em inglês e espanhol. Em espanhol foi há 4 anos e inglês foi há apenas um ano. No Brasil, eu tenho 12 anos de carreira e tudo começou a crescer muito rápido”, disse.
“Quando me tornei muito grande lá, eu pensei: ‘Ok, qual é o próximo passo? Quer fazer algo desafiador’”, confessou. “Me falaram que para brasileiros era impossível fazer uma carreira fora e sempre que escuto a palavra impossível, eu quero fazer isso”, completou.
Fallon também fez questão de celebrar a participação de Anitta no Coachella, que acontece em abril, reunindo grandes nomes como Harry Styles e Billie Eilish. Cheio de curiosidade, ele quis saber o que os fãs poderiam esperar da sua performance. “Eu quero levar o Brasil para o palco. A favela. Eu vim de uma comunidade. Você sabe o que é favela?”, questionou e ele negou. “Já assistiu o filme ‘Cidade de Deus’?, perguntou mais uma vez.
Com a confirmação, ela continuou: “Aquilo é uma favela. A gente festeja muito lá, é uma energia totalmente diferente. Se algum dia você for ao Brasil, terá que levar energia extra para curtir”, brincou. “Então será bem selvagem?”, indagou Fallon e Anitta confirmou que sim. “Acho que é o que todo mundo precisa agora. Precisamos desse amor, dessa energia, vamos nos divertir”, disse Jimmy.
Ao final, a carioca também revelou detalhes sobre o novo hit. A canção, segundo ela, seria, originalmente, inspirada pelo disco music dos anos 80, mas acabou tomando outra direção, provando o quanto é versátil.
“Quando eu era adolescente, eu gostava de rock. E eu queria trazer isso de volta, eu amava Panic! At The Disco, então (a banda) foi minha referência para essa música”, explicou.
“Eu comecei com um ritmo no Brasil, o funk, que sofre muito preconceito porque vem da favela, das comunidades. Então as pessoas costumam pensar: ‘Ela balança a bunda, então é burra’. E eu queria mostrar um outro lado. Sim, eu rebolo, mas eu sou inteligente e consigo cantar em outros ritmos, sabe?”, reforçou.
Lançado na última quinta-feira, 27, “Boys Don’t Cry” consagrou-se como a melhor estreia solo de um artista brasileiro no Spotify Global, assumindo a 53ª posição, com 1.492,046 de streams em 24 horas. Que poder!
