Andrew Garfield abriu o jogo sobre o intenso período de preparação para viver Sebastião Rodrigues, um padre jesuíta em “Silêncio”, lançado em 2017. Em entrevista ao podcast “WTF”, com Marc Maron, o ator revelou não concordar e afirmou que “tiveram muitos equívocos” sobre o método de atuação.
Aliás, a técnica visa incorporar hábitos do personagem na vida pessoal para adentrar a fundo no trabalho. “As pessoas ainda estão agindo dessa maneira e não se trata de ser um idiota com todos no set”, iniciou Andrew Garfield.
“Na verdade, trata-se apenas de viver honestamente em circunstâncias imaginadas, e ser muito legal com a equipe simultaneamente, e ser um ser humano normal, e ser capaz de largá-lo quando precisar permanecer nele quando quiser permanecer nele”, acrescentou.
Sacrifícios de Andrew Garfield em “Silêncio”
Além disso, Andrew Garfield deu exemplos reais de como a técnica foi aplicada no filme de Martin Scorsese. O artista passou um ano estudando sobre o catolicismo e chegou a praticar alguns exercícios espirituais e de se manter por seis meses em celibatário.
“Eu tive umas experiências bem malucas e selvagens em que eu parei de fazer sexo e de comer”, afirmou.
Veja o trailer de “Silêncio”
Vale dizer ainda que, nos últimos meses, diversos membros da sociedade artística de Hollywood expressaram suas opiniões sobre a técnica popularizada por nomes como Marlon Brando, Daniel Day Lewis e Jared Leto. David Harbour, Brian Cox e Mads Mikkelsen, por exemplo, acreditam que esse processo seja “perigoso”.