Em entrevista ao portal Collider, Jason Reed, produtor do live-action de Mulan, explicou alguns questionamentos do público sobre as diferenças da animação de 1998 com a produção atual. Durante a conversa, a ausência do pequeno dragão Mushu e o fato do filme não ser um musical foram alguns dos pontos abordados.
Jason afirmou que Mushu foi retirado da nova versão por respeito à cultura chinesa. “O dragão é um símbolo de repeito, força e poder, e usá-lo como um mascote brincalhão não caiu muito bem para o público tradicional chinês”, disse. Reed ainda contou que a produção contará com outra versão de um mascote mitológico – mas não deu mais detalhes.
E, diferente de outras adaptações de animações clássicas da Disney, como A Bela e a Fera e Aladdin, o filme que estreia ainda este mês nos cinemas não apresentará as músicas da história original. “Nós decidimos que queríamos um mundo mais pé no chão – mesmo para uma fantasia -, mais realista, então essas emoções e a ameaça são mais reais. Por isso, usamos a música de uma forma um pouco diferente”, afirmou o produtor.
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Também diferente do desenho de 1998, Jason contou que os atores não vão parar as cenas de batalha e ação para o momento de um número musical. “É mais fácil manter a tensão e ao mesmo tempo ter gente parando para cantar em uma animação”, explicou.
O ator Yoson An, que interpretará Chen, ainda contou ao portal que ficou um pouco desapontado, mas que entende as escolhas dos produtores. “O público pode esperar por uma versão mais realista da história de Mulan. Mas o que eles querem é incorporar e usar algumas das músicas no filme e eu acho que isso vai ser legal”, disse.
A estreia de Mulan está marcada para 26 de março. Relembre o trailer:
