Como já era de se esperar, a tensão entre o TikTok e governo Trump não parece estar chegando ao fim.
Nas últimas semanas, o governo de Donald Trump decidiu barrar o TikTok dos Estados Unidos. A decisão do presidente se deu pelo simples fato da empresa ser de origem chinesa e, segundo ele, o aplicativo de compartilhamento de vídeos mais usado do momento “rouba dados dos estadunidenses” com o intuito de favorecer a China.
O governo afirmou ainda que só iria permitir que o aplicativo continuasse funcionando no país se ele fosse adquirido por uma empresa norte-americana. Mas, na ultima sexta-feira (7), o prazo para compra foi encurtado e declarado como uma “emergência nacional”.
Para o site NPR, uma fonte ligada ao TikTok afirmou que a empresa entrará com um processo contra o governo atual, alegando que o caso é inconstitucional, uma vez que não deu chances para a empresa responder, e se baseia em uma justificativa de segurança nacional infundada.
Além disso, após os rumores de que a Microsoft compraria o TikTok, Donald Trump fez questão de dificultar e afirmou que a transação só aconteceria desde que o governo federal recebesse “muito dinheiro” com a venda.
Na web, internautas especulam que o atual presidente dos Estados Unidos esteja agindo de tal maneira por simples “dor de cotovelo”.
Recentemente, o primeiro comício de sua campanha para as eleições de 2020 aconteceu em Tulsa, ou melhor, quase. A cidade escolhida por Trump é uma das mais racistas do país, onde em 1921 um massacre tirou a vida de centenas de pessoas pretas e destruiu o distrito de Greenwood, também conhecido como Wall Street Negra.
A princípio, o evento estava com milhares de pessoas confirmadas e, tanto para Donald Trump quanto para sua equipe, este seria um grande sucesso (quiçá um dos maiores comícios de sua carreira política). Eles só não esperavam que, na verdade, tudo não passava de uma ação dos TikTokers para fazer do evento um grande fiasco.
Na hora, o comício que aguardava cerca de 100 mil pessoas ficou com as arquibancadas absolutamente vazias.
Tirem suas próprias conclusões, rs.
