Namoro a Distância

Namorar um cara que mora longe, para algumas garotas, pode ser irreal, principalmente pela saudade e pelo medo de traição. E é o que as leitoras da tt que acompanham o Facebook compartilham. Mas, contrariando a expectativa, a maioria delas acredita que sim: o amor sobrevive à distância (uhu)!

ACONTECEU COMIGO!
“Morei quatro meses em outro país por conta de um intercâmbio e namorei a distância durante esse tempo, com um detalhe: a comunicação era bem mais difícil! Uma vez, quando ele foi me visitar, fiquei superempolgada, porque passeamos e nos divertimos muito, mas depois que ele voltou para o Brasil, parecia que o meu mundo ia cair e, pior, o tempo não passava. Quando retornei pra cá, senti que o nosso amor até ficou mais forte, acredita?”, Bruna Giorgi, estagiária da redação da tt.

Foto: Shutterstock

NAMORO É NAMORO

Todos os lances têm lá algum conflito. Seja por ciúme, diferença de ideias ou até carência. Por isso, o namoro a distância não é um bicho de sete cabeças, é parecido com os outros e, sim, pode dar certo. Veja que algumas situações são iguais e que há muitos pontos positivos também!

( ) YES, EU ENCARO

Se você já sofreu com S2 partido, sabe o que Cássia A., 18 anos, passou: ela mora no Espírito Santo e se apaixonou por um cara do Rio de Janeiro, com quem namorou um ano e meio. O fim? Foi causado por uma traição dele. Mas sem trauma: ela até encararia outro namoro a distância! Já a Itala M. namora há três meses um garoto que mora superlonge. Eles se conheceram via tumblr! Apesar de se falarem por telefone todos os dias, eles se veem pouco, mas, segundo ela, “distância nenhuma atrapalha um amor de verdade” #owwwn.

MENOS É MAIS!

Allana Evellyn, 16 anos, nunca teve um rolo desse jeito. Pra ela, isso só dá certo se o casal já se conhecer antes e confiar um no outro. Mas ela vê uma vantagem: “as pessoas não enjoam de estarem juntas”. Se verem pouco faz com que você se dedique mais às suas coisas, a independência do gato pode ser um ponto positivo. Dá pra sair mais com as amigas e, lógico, sem tirá-lo do pensamento. Essa liberdade e a cobrança menor fazem o lance ficar menos enjoativo!

( ) NÃO, NÃO MESMO

Ao contrário da Cássia e da Itala, as internautas acham que esse tipo de namoro não dá certo porque falta o olho no olho, o contato físico… A carência aparece, #fato. Para amenizar a saudade “é legal falar e contar tudo o que cada um vive separado, bem como fazer planos para quando estiverem juntos”, sugere a psicóloga Mariagrazia Marini. Estar presente na vida do menino dessa forma pode fazê-lo se manter fofo, sabe?

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#FICADICA

Ele é perfect, né? Não. Todo mundo tem seus dias nublados, mas em um namoro a distância é mais comum conviver apenas com o lado lindo da outra pessoa. Os defeitos existem, mas, como se veem pouco, não se perde tempo com DRs. O problema é que, talvez, vocês não se conheçam direito. De acordo com a psicóloga, “não dá para ter um namoro supersatisfatório a distância, mas dá para ter um namoro possível”, depende da expectativa de cada um. Por isso, esteja bem disposta a identificar todos os pontos negativos do gato.

OBSTÁCULOS

Como em qualquer rolo sério, os pais, às vezes, não curtem o seu namô. Itala disse que, no início, os pais não gostaram da ideia do lance a distância. Agora eles já aceitaram, “mas ainda têm um pé atrás”. Outro obstáculo bem presente é a ausência. Cássia contou que sentia falta do gato nas situações mais simples, como “numa sessão de filme, num passeio no final de semana, numa ida a uma festinha… Seria legal ter tido a presença dele”, desabafa.

LONGE SEMPRE?

Difícil… Para isso, o importante é ter certeza dos seus sentimentos. Você já viu um: “distantes e felizes para sempre”? Não existe! Quanto mais o casal se encontrar, mais sério vai ficando o rolo, até chegar um dia que poderão ficar juntinhos #ever. Mas internet, celular e redes sociais estão aí pra diminuir certas distâncias, certo?

EFEITO ALTO-FALANTE

Sentir falta de alguém é puxado! Surge uma vontade louca de beijar, abraçar e… até de brigar com o gato por conta da ausência dele. Isso rolava com a Cássia: “tudo era muito intenso, até as brigas, porque não dava para dar um abraço de reconciliação”. Já os momentos juntos eram mágicos, eles não queriam desperdiçar nenhum segundo. Por isso, segundo Mariagrazia, “é preciso ter maturidade emocional para manter um relacionamento saudável” e manter o equilíbrio.

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Texto e entrevista: Bruna Giorgi/colaboradora
Consultoria: Mariagrazia Marini, psicóloga e psicoterapeuta do Psico-online.