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Patricia Barboza, autora da série As MAIS, fala sobre micos e bullying

Confira os micos de Patrícia Barboza, autora de As MAIS. E o recado para quem sofre agressões (bullying e cyberbullying).

Patricia Barboza

No blog Ler é TDB nós já batemos um papo superlegal com a autora Patrícia Barboza. Você pode conferir o post clicando aqui.

Aqui no Sou Assim ela vai falar um pouco sobre seus micos e mandar um recado para a galera que sofre com o bullying.

Patricia Barboza

Foto: Divulgação

tt: Qual foi o maior mico que você já pagou?

Pati: Eu tenho muitos micos! Mas o que me veio à mente agora foi quando eu tinha 17 anos e cismaram que eu tinha que entrar no time de futebol feminino durante as olimpíadas do colégio. Eu avisei que não sabia jogar, mas faltava uma pessoa no time para que a turma pudesse participar. Eu era míope e, claro, não poderia jogar com os óculos. Durante o jogo, eu deveria ficar do lado do campo que justamente estava batendo mais sol. E, instintivamente, levei a mão no rosto para tentar enxergar alguma coisa e aí a bola foi justamente nela. Pênalti! Não adiantou eu falar que tinha sido um acidente, que não tinha colocado a mão na bola de propósito. A turma inteira começou a me xingar e pedir para que me tirassem do jogo. Foi horrível! Hoje eu fico rindo da situação, mas não foi nada agradável ver uma turma inteira querendo me matar.

tt: A Susana (personagem do livro As MAIS – Eu me mordo de ciúmes) sofreu cyberbullying por namorar um menino que ficou famoso. Qual é o seu recado para quem sofre esse tipo de violência?

Pati: A ideia surgiu por observar o mesmo comportamento das meninas e toda a parte. Se o seu ídolo tem uma namorada, ela é um alvo fácil de xingamentos. Por mais que ela seja bonita e simpática, vai ser xingada pelas fãs. Elas sentem inveja, se sentem ameaçadas, gostariam de estar no lugar delas. Eu já fiz muito disso! Já coloquei muito defeito nas namoradas ou esposas dos meus ídolos. E resolvi mostrar o outro lado. Como as namoradas precisam de uma estrutura forte para aguentar tamanho assédio. E, pela internet, tudo toma uma proporção ainda maior. Qualquer tipo de bullying, seja pela internet ou dentro da escola, é um ato de extrema covardia. E vai ao encontro do meu objetivo principal quando criei As MAIS. Que é justamente o respeito pelas diferenças. Ninguém é obrigado a ser dar bem com todo mundo. Nem mesmo gostar. Mas é preciso despertar uma consciência para o respeito.

E vocês, girls? Conhecem alguém que sofre bullying? Saiba o que fazer nessa situação. Você pode – e deve – ajudar a denunciar o agressor!

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