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Entrevista com Lycia Barros, autora do livro “A Bandeja”

Veja a entrevista que rolou com a autora na Bienal do Livro em SP

Divulgação/Facebook

Durante a Bienal do Livro de SP, a tt bateu um papo superlegal com a escritora Lycia Barros, autora dos livros “A Bandeja” – lançamento da Editora Arqueiro – “Uma Herança de Amor”, “A Garota do Outro Lado da Rua”, “Entre a Mente e o Coração”, entre outros. Ela foi uma fofa com a gente e falou sobre seus personagens favoritos, suas inspirações e ainda deu dicas superválidas. Olha só:

Divulgação/Facebook

Divulgação/Facebook

O seu livro fala muito sobre o “cara errado”. Qual seria sua dica para a menina que está passando por essa situação?

Eu até brinco com as leitoras quando elas vêm falar comigo: “quem nunca conheceu um cretino que atire a primeira pedra, né?” (risos). Quando eu comecei a escrever esse livro, eu estava pensando mais no público jovem, mas as mulheres de todas as idades se identificam. A verdade é que esse livro trata do primeiro amor, e, no primeiro amor, como a gente é meio desavisado, acaba se entregando mais, principalmente os adolescentes. Aliás, a literatura que eu tenho sentido por aí, é uma literatura de entrega: no livro tudo dá certo. Só que na vida real não é bem assim. Eu escrevi esse livro para o público jovem, querendo que a minha própria filha lesse e que ela tirasse alguma lição disso. Então, no caso do meu livro, a personagem encontra o primeiro amor com um professor de Universidade, mas ela é uma menina extremamente ingênua. E ela não protege o coração de maneira nenhuma, ela se afasta dos amigos, da família…então todo mundo que chega e fala algo contra aquilo que ela está vivendo, ela se afasta. E o principal conselho que eu poderia dar em relação a isso, é você ouvir as pessoas que te amam. Porque quando a gente está apaixonado, não quer ouvir ninguém. E às vezes, a pessoa de fora enxerga um pouco melhor alguma coisa que não está sendo boa pra você, como relacionamentos nocivos. Não que todo primeiro relacionamento seja nocivo, pode ser maravilhoso, mas também pode não ser… e a gente tem a tendência a tampar os ouvidos. Então a dica é no mínimo analisar bem a situação, que foi o que a minha personagem não fez.

Se o seu livro virasse filme, quais atores você escolheria para viver os personagens?

Quando eu fiz o Alderico, que é o professor encantador da história, eu sempre imaginei o Brad Pitt novo. Sempre imaginei ele bem gatão. Já o rapaz mais novo, o Dante, eu imagino o Zac Efron mais novo. E a Angelina, pra mim, é a Anne Hathaway, mais novinha também.

Bandeja - Lycia Barros

Foto: Divulgação / Editora Arqueiro

Se você pudesse escolher um personagem da literatura para conhecer, qual seria?

Conheceria todos da Nora Roberts (risos). Tem um personagem dela que eu amo muito, que é de um livro mais antigo chamado “Segredos”. Ele é um astro de rock que me lembra o Bon Jovi! O nome dele é Bryan, então, se eu pudesse materializar alguém, seria ele. Agora, dos meus livros, se eu pudesse conhecer alguém pessoalmente seria o Adam, do “Uma Herança de Amor”.

Você já recebeu algum recado bem inusitado de um fã?

Essa semana eu fui pedida em casamento pela internet (risos). Me falaram “eu amo você, amo seu trabalho, casa comigo”. Foi muito engraçado! E também muita gente me pergunta se a história do livro é minha, mas não é! Muita coisa dessa história eu vivi, como, por exemplo, ela estuda na UFRJ, eu estudei lá. Ela faz Letras, eu fiz Letras. Eu acabei usando um pouco da minha experiência de mundo no meu primeiro livro. Então algumas cenas do livro aconteceram comigo, sim, mas não todas.

O que você gostaria que fosse servido “de bandeja” pra você?

A coisa que eu mais queria no mundo… acho que seria inspiração! Porque eu não gosto de escrever livros que não passem mensagem nenhuma, que sejam só pra entreter. Minha proposta literária nunca foi essa. Eu vejo os jovens lendo e muitas vezes percebo que as coisas que eles leem não edificam e isso me preocupa. E o mercado editorial se aproveita disso, desse interesse deles. Como por exemplo o sexo, que está muito forte nos livros hoje em dia. Os jovens já têm entendimento, mas não é legal eles serem estimulados a pensar nisso o tempo todo. Então eu não faço isso: os meus livros têm romance, tem tudo o que adolescentes gostam. Dá para fazer uma boa história sem apelar. E cada livro meu é focado numa mensagem diferente: escolhas, perdão, a importância que cada um dá para as aparências… então essa é uma marca que eu quero levar.

Qual livro está na sua cabeceira hoje?

Na minha cabeceira só tem um livro: a Bíblia. É o que eu gosto de ler à noite, principalmente os salmos. Eu tenho vários livros, claro, mas de cabeceira, que está sempre ali, que eu gosto de dar uma lida para refletir, é a Bíblia.

Entrevista: Mayara Castro e Isabela Zamboni

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