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Entrevista: Sophia Abrahão e Carolina Munhóz, autoras de “O Reino das Vozes que não se Calam”

Em entrevista exclusiva à todateen durante a Bienal do Livro, as autoras falaram sobre o processo criativo, Harry Potter, Cassandra Clare, destino e muito mais! Confira!

Carolina Munhóz e Sophia Abrahão

O primeiro fim de semana da Bienal do Livro de São Paulo foi agitado e marcado pela presença de diversos autores, nacionais e internacionais, além do público que, no sábado, chegou a 10 mil pessoas.

Um dos destaques do dia 23 foi a atriz Sophia Abrahão, que ao lado da jornalista e autora Carolina Munhóz, realizou uma tarde de autógrafos para os fãs do livrorecém-lançamento pela Editora ROCCO, O Reino das Vozes que não se Calam.

A tt conversou com Sophia e Carol sobre a obra. As duas estavam exalando sorrisos e pareciam muito cúmplices. Em off, Carolina confessou que Sophia sempre foi uma inspiração: “Uma vez me perguntaram quem seria a minha inspiração, a minha ‘it girl’, e eu respondi na hora: Sophia Abrahão! Isso foi há um ano atrás. A gente nem se conhecia. Estranho, né?“, comentou a loira. Sophia, por sua vez, afirmou: “Que legal! Isso é muito coisa do destino!“.

Carolina Munhóz e Sophia Abrahão

Foto: Caio Duran / Ag News

Confira como foi o bate-papo:

tt: Carol, você já tem três livros publicados que tratam sobre fadas – A Fada, Feérica e O Inverno das Fadas. Nesse livro com a Sophia você optou por uma abrangência maior no mundo da fantasia e não falar somente sobre fadas. Como foi essa decisão?

Carol: Foi bem diferente. Apesar de não conseguir me livrar completamente delas, já que no Reino também existem fadas. Mas é um background, realmente. Foi gostoso, porque a Sophie é uma personagem que realmente é humana, mas acredita ser princesa nesta outra dimensão. Então foi mais psicológico que fantástico, mesmo a gente usando toda a fantasia ao redor.

tt: Carol, você comentou que uma de suas inspirações para a criação de Sophie, protagonista de “O Reino”, foi a personagem Ofelia, do filme “O Labirinto do Fauno”, de Guillermo Del Toro. Até onde você acha saudável para um autor se inspirar em uma história que já exista?

Carol: Eu acredito que, hoje em dia, nada é totalmente único. As ideias estão lá e vários autores estão pegando essas ideias. A questão da similaridade com o Del Toro é que: uma menina, do mundo real, vive sonhando e acreditando num mundo mágico e se transportando para ele. Essa é a única coisa que poderia ser comparada. Que é o mesmo caso de ‘Alice no País das Maravilhas’. Ela acredita estar nesta outra dimensão. Mas depois disso, nosso foco é totalmente diferente. Nós gostamos de resgatar os grandes mestres, mas sempre criando algo diferente.

tt: Sophia, para quem ainda não sabe, conte como surgiu o seu interesse pela escrita da Carolina:

Sophia: Foi uma coincidência, mas como eu não acredito em coincidências, ‘cá’ estamos! Eu citei na novela Amor à Vida o livro ‘O Inverno das Fadas’, que eu ainda não havia lido. Conheci a literatura da Carolina ali. Comecei a pegar os outros livros, e entender um pouco melhor esse mundo dela. A Carol é fã de literatura fantástica, assim como eu, então o jeito dela escrever é o jeito que eu gosto de ler. A gente se deu bem logo de cara. Através da novela nos conhecemos e começamos a pensar em escrever um livro juntas.

Carol: Foi incrível porque nós duas gostamos de Harry Potter e de Jogos Vorazes, que são da ROCCO, então já era a editora perfeita.

O Reino das Vozes que não se Calam

Foto: Divulgação / Editora ROCCO

 tt: Carol, a sensualidade que você aborda no “O Inverno das Fadas”, em “O Reino”, foi deixada de lado. Talvez por ser um livro mais jovem. Como vocês optaram por isso?

Carol: Foi pela questão do público que já existe. Meu público é mais velho, já Sophia tem um público mais jovem. Então tentamos controlar. É claro que, a personagem tem 16/17 anos e chega um momento que ela encontra um garoto que se interessa, tem um clima sensual, mas é bem moderado para não passarmos do limite.

Sophia: A gente tinha um pouco de preocupação também para que não ficasse infantil demais. Então, tentamos encontrar esse meio termo. Porque a história não é boba nem vazia. Ela tem o peso dramático que nós acreditamos ser apropriado para os nossos leitores.

tt: Se vocês tivessem um poder mágico, qual seria?

(Risos)

Sophia: Com certeza… (Olhando para Carol).

Carol: Sim, é o básico: a capa da invisibilidade de Harry Potter!

Sophia: A capa da invisibilidade. Eu sempre quis!! O teletransporte eu também usaria muito.

Carol: Eu, hoje, me transportaria para o lado da Cassandra Clare, com a minha capa da invisibilidade, tiraria e falaria “HARRY POTTER!”, tiraria uma foto e pronto. Tentei fazer isso hoje e não consegui… Faltou a capa! Haha.

tt: E como foi essa experiência de escrever um livro a quatro mãos?

Carol: Foi diferente, mas eu tive muita sorte. Tive uma pessoa maravilhosa ao meu lado, que todas as vezes quis conversar, pensar junto comigo, apoiou todas as ideias, e curtiu o processo. Então, eu acho que fez valer a pena a nossa parceria. Nossa amizade, nosso carinho…

Sophia: O livro só existe porque foi escrito a quatro mãos. Sem a Carol esse livro não estaria aqui hoje.

tt: Sophia, você é muito ativa na blogosfera de moda. Percebi que, no livro, o figurino tem um destaque muito importante. Você quis inserir a moda no livro?

Sophia: Sim, foi uma coisa bem pensada.

Carol: Várias fotos que ela postava de Lookbook eu já mandava uma mensagem ‘Nossa, isso é muito Sophie!’. E já pensava em como transportar isso pro livro. Já que a personagem tem todo um estilo grunge que a Sophia adora, e ao mesmo tempo o glamuroso, que ela também utiliza no dia a dia da profissão.

Sophia: Tanto que na capa, nós utilizamos a Sophie no Reino. Uma coisa mais arrumada, mais glamurosa. Sem perder aquele ar grunge dela.

tt: Sophia, como é o relacionamento com os seus fãs, também retratados como figuras mágicas no livro?

Sophia: É o melhor possível! Eles me acompanham onde eu vou, eles prestigiam todos os lançamentos e novidades que eu trago para eles. Eles são superpresentes nas redes sociais, é um carinho que, para mim, não existe igual. E assim como eu disse que o livro não existiria sem a Carol, eu acredito que a Sophia Abrahão não existiria sem os Tirulipos.

Confira as fotos do evento durante a Bienal:

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