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FaceApp: aplicativo que mostra mudança de gênero e envelhecimento está envolvido em polêmica com FBI e PROCON

Reprodução / Twitter

Em 2019 você leu aqui na todateen sobre os questionamentos que estavam sendo feitos sobre o aplicativo que viralizou no período por demonstrar uma mudança de envelhecimento. Ainda envolvido em polêmicas relacionadas ao uso de dados colhidos, o FaceApp voltou a fazer sucesso, agora com sua função de troca de gênero.

Você já checou os termos de uso de dados antes de usar o aplicativo? Dependendo da interpretação, a política de privacidade e os termos de uso dariam à Wireless Lab, empresa russa responsável pelo app, a possibilidade de coletar alguns de seus dados, como: as fotos que são escolhidas pelo usuário, histórico de compras, informações de redes sociais (caso o login seja feito por outra plataforma), modelo do celular, resolução da tela, tipo de sistema operacional, alguns dados de sua navegação online (como sites que foram visitados).

A política de privacidade foi atualizada no último dia 4 de junho. De acordo com a empresa, provedores de nuvem terceirizados são utilizados no processamento e edição das fotos. Além disso, haveria um processo com criptografia dentro do celular, garantindo que o app só usa as fotos que o usuário escolhe e que elas ficam armazenadas na nuvem por um período de 24 a 48 horas, caso sejam necessárias mudanças dos usuários.

A Wireless Lab diz que essas informações são usadas para melhorar o app, direcionar anúncios e para prevenir fraudes. Também afirma que os dados podem se tornar anonimizados, ou seja, sem informações pessoais que identifiquem o usuário.

Por outro lado, os termos de uso também dão à empresa uma licença livre de royalties para usar as fotos do usuário para fins publicitários, sem pedir autorização. Outra polêmica dos termos é dar à empresa a possibilidade de “processar, armazenar e transferir suas informações para outros países”.

A empresa afirma que não compartilha informações com terceiros e que usa as fotos exclusivamente para o propósito do aplicativo. Vale lembrar que outras grandes empresas americanas de tecnologia também coletam muitas coisas, como o Google e o Facebook, com promessas e avisos parecidos com os da Wireless Lab.

Apesar de até mesmo celebridades utilizarem o app, diversos especialistas sugerem que as pessoas não utilizem o aplicativo, não só por conta da desconfiança gerada pelos termos de uso de dados do FaceApp, mas também por conta de investigações que o aplicativo tem sido alvo desde sua viralização.

O fundador do app, Yaroslav Goncharov, pontua que existe uma maneira de pedir que o aplicativo remova seus dados do seu sistema. Em 2019, o profissional contou ao site TechCrunch que para isso basta entrar na aba de “Configurações” do aplicativo, clicar em “Suporte”, selecionar “Reportar erros e enviar logs” e fazer sua solicitação, de preferência, em inglês.

Entretanto, por aqui no Brasil o PROCON já chegou a notificar o FaceApp, e nos Estados Unidos, investigações do FBI começaram após Chuck Schumer, líder dos democratas no Senado, enviar um e-mail para o Departamento Federal de Investigação em 2019 perguntando se o aplicativo era seguro. A resposta foi que “qualquer aplicativo desenvolvido na Rússia é uma ameaça de contrainteligência em potencial”. Aqui percebemos que a questão envolve uma disputa política entre os EUA e a Rússia, mas fica o alerta.

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