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Corrimento vaginal: entenda o que é, quais os tipos e como tratar

Ter é comum, mas não é normal. Entenda!

Corrimento vaginal
Foto: Shutterstock

Corrimento vaginal é um dos problemas que mais afeta meninas e mulheres quando falamos de saúde íntima. E, ao contrário do que muitas pensam, ele não é tão normal assim.

Segundo a ginecologista Erica Mantelli, “normal não é, mas é algo comum. Pois pode acontecer com várias mulheres. Mas a mulher não tem que achar que isso é normal e que ela tem que conviver com isso. Ele tem que ser tratado e investigado, sim. Normal é ter uma secreção fisiológica natural. Que é uma secreção clara e que não tem cheiro, que não causa sintomas“.

Por isso, venha entender o que é esse probleminha e o que pode ser feito para combatê-lo!

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Corrimento vaginal: o que é?

O corrimento é o aumento da secreção via vaginal que pode ocorrer quando há um desequilíbrio do pH e também contaminação por diversos tipos de agentes. A principal forma de identificar é através da secreção aumentada, que pode ser percebida na calcinha ou escorrendo pela vagina e também pelo odor“, explica a profissional.

Vale lembrar que a secreção do corrimento pode variar nas cores, desde amarelada até amarronzado. Assim como também varia na consistência, que pode ser mais aquosa, grumosa ou pastosa. Geralmente, o corrimento também vem acompanhado de odor – que se assemelha ao cheiro de peixe.

Outros sintomas

Além do aumento da secreção, algumas meninas também poder ter outros sintomas, como a coceira. “Pode ocorrer o inchaço da região da vulva, dos pequenos e grandes lábios. Pode ter uma vermelhidão. Pode rolar dor ao urinar. Dor pélvica, dependendo da intensidade do corrimento“, comenta a ginecologista.

As causas

O pH vaginal pode favorecer – e muito – o aparecimento do corrimento. Mas existem alguns hábitos que também podem desencadeá-lo:

  • Alimentação não-balanceada;
  • Consumo exagerado de carboidrato e açúcares;
  • Usar absorventes de uso diário com muita frequência;
  • Utilizar perfumes na região genital;
  • Ficar com a roupa úmida por muito tempo;
  • Estresse.

E o que pode significar?

O primeiro passo depois de identificar o corrimento é ir ao ginecologista, pois ele poderá investigar a causa. “É preciso entender que tipo de infecção é. Se é algo realmente leve, só localizado na vagina e colo do útero ou se realmente é algo mais grave“.

Em alguns casos mais raros, estes corrimentos que vem misturado com sangue, podem sinalizar lesões no colo do útero que podem estar relacionados com neoplasia (tumor). Por isso, é importante ter a avaliação de um ginecologista“, explica Erica.

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Entenda os tipos e cores:

Branco: pode ser acompanhado de coceira e ardência. E ele pode indicar candidíase vaginal, infecção causada pelo fungo cândida albicans.

Amarelado: geralmente tem cheiro forte e pode acompanhar dor. Pode ser causado pela Tricomoníase, uma infecção vaginal que é sexualmente transmissível.

Marrom: pode estar acompanhado de dor. Pode ser causado pela Gonorreia ou indicar a presença de um tumor.

Transparente: pode indicar ovulação e período fértil.

Tratamento do corrimento vaginal

O tratamento sempre vai depender do motivo e tipo de corrimento. Por isso, o tratamento tem que ser feito com a indicação do ginecologista. O remédio utilizado no passado não serve para agora, porque os sintomas podem ser parecidos, mas o motivo, não. E isso pode piorar o quadro. O tratamento pode ser via oral, banho de acento, medicação tópica e vários outros“, explica a especialista.

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