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“Meus pais preferem meu irmão”

Será que os pais têm mesmo um filho favorito?

Quem tem irmão sabe: é muito difícil não comparar o tratamento que os pais dedicam a um filho e a outro. É muito comum dizer que o pai gosta mais de um, a mãe de outro e assim por diante.

Mas será que essa diferença de afeto realmente existe? Ou será que são os filhos que não dão abertura para um relacionamento mais afetuoso com os pais?

Foto: Thinkstock/GettyImages

Foto: Thinkstock/GettyImages

 

Quando a afinidade é menor
De maneira geral, os pais amam os filhos em qualquer circunstância. No entanto, falar em “amar igual” todos eles pode ser discutível, uma vez que cada pessoa é diferente da outra. Assim como em qualquer relação, as afinidades acontecem. Mas isso não significa que um pai ou mãe deixa de gostar de um filho.

“A presença de mais afinidades pode ser confundida com diferença de sentimento, pois a afinidade traz mais contato físico, conversas e risadas, por exemplo”, explica a terapeuta Erica Aidar.

“Me sinto rejeitado pelos meus pais. O que fazer?”
Você está passando ou já passou por uma situação em que se sente rejeitado de alguma maneira ou deixado de lado em algumas situações? Para a profissional, a melhor solução é a boa e velha conversa.

Tente explicar aos seus pais, abertamente, como se sente e como gostaria que a relação com eles fosse criada. Erica alerta, no entanto, que durante essa conversa é preciso evitar acusações e críticas, afinal, a busca é por uma aproximação. Brigas de modo geral podem acabar afastando ainda mais pais e filhos.

“Meus pais me rejeitam ou eu estou com a autoestima baixa?”
Repare se por algum motivo você está tendo outras dificuldades de relacionamento. Você se sente rejeitado com frequência, por exemplo? Se sente inseguro de falar com outras pessoas?

Tudo isso pode indicar que o problema está relacionado a uma baixa autoestima. Conversar com seus pais ou pessoas que confie sobre o assunto pode ser um primeiro passo para começar a melhorar o problema.

Se necessário, manifeste o interesse de procurar um profissional para tentar minimizar os problemas. Afinal, nada pior do que viver isolado e não se sentir querido.

Não esqueça de dar abertura às pessoas que te querem bem e tentam se aproximar.

“Como saber se o problema é comigo?”
Antes de acusar os pais de rejeição, a terapeuta Erica Aidar sugere um autoquestionamento que, muitas vezes, pode resolver o problema antes mesmo dele se tornar grave.

“Sugiro que o adolescente observe seu próprio comportamento com os pais e pergunte-se: ‘Eu converso com eles? Eu dou atenção a eles? Eu os trato bem?’”, explica.

Essas perguntas simples podem dar a noção que ambas as partes são importantes na hora de gerar um relacionamento e pode identificar o problema na raiz.

Consultoria: terapeuta e Coach Erica Aidar – www.ericaaidarcoach.com

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