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Eike Duarte, Camilla Camargo e Gustavo Mendes falam sobre saúde mental e as redes sociais

Crédito: Instagram/@eikeduarte/@camilla_camargo/@gustavomendestv

Durante o nono mês do ano, entra em cena a campanha do Setembro Amarelo que visa fazer um alerta sobre os graves riscos que os transtornos mentais podem causar. Nesse período também é comum encontrar um número maior de pessoas dispostas a ouvir aqueles que estão passando por um momento difícil.

A intenção é boa? Com certeza! Mas é sempre importante frisar que a escuta de um colega ou familiar não substitui a de um profissional de saúde. Como já trouxemos por aqui, existem diversas iniciativas gratuitas e responsáveis que oferecem o apoio psicológico necessário.

Com a importância do momento, a TodaTeen bateu um papo com ator Eike Duarte, responsável por interpretar Álvaro em “Malhação: Vidas Brasileiras”, um jovem que acabou de ser diagnosticado com depressão; a atriz Camilla Camargo, filha do sertanejo Zezé Di Camargo com Zilu Godoi e o humorista Gustavo Mendes, conhecido por diversas imitações famosas. Ambos estão entre os artistas convidados pela desenvolvedora Emotion Tech Polen que visa levar emoção às pessoas.

“Nesse período de pandemia, tivemos que nos adaptar a uma nova vida. Tem pessoas que até hoje eu não vi sem a máscara. A gente fecha a mãozinha para dar um soquinho e cumprimentar. Há um laço afetivo que se diferenciou um pouco e que em algum momento nos deixa para baixo e, com certeza, pode piorar para aqueles que já tem alguma tendência de desequilíbrio mental”, conta Eike.

“É uma doença que, na verdade, toma conta de inúmeras pessoas. É a doença do século. Não é mimimi, não é frescura. Eu acredito que a melhor forma de incentivar as pessoas é o afeto solidário. É você olhar no olho, transmitir carinho. Eu faço isso”, continua.

No processo para interpretar Álvaro, o ator relata que acessou cartas de despedida de vítimas de suicídio e, depois de estudar o assunto, entende o quão perigosa é a doença. Inclusive, segundo Eike, o personagem é primeiro da televisão brasileira a retratar um menino jovem com depressão. Mais do que necessário, né?

Ele também enxerga como a aparição do problema pode ser silenciosa e reforça a importância do diálogo acessível. “Quanto mais a gente discutir e falar sobre, mais natural tudo vai ficando. As pessoas que estão ao nosso lado vão entendendo”, pontua.

Já Camilla fala sobre a necessidade de artistas usarem a visibilidade e espaço para o debate de pautas tão essenciais. Ela incentiva a solidariedade e o ombro amigo, reforçando que nunca se deve julgar ou menosprezar. “Como artista, vejo o quão importante é apoiar iniciativas que divulguem e estimulem o diálogo. As pessoas precisam se sentir à vontade para falar e, principalmente, para buscar ajuda”.

Gustavo, que reúne mais de 900 mil seguidores só no Instagram, usa o humor para conquistar o público. Em 2020 completou dois anos de uma cirurgia bariátrica, onde eliminou 60 quilos, após sofrer uma depressão e agora também fala como as redes sociais podem ser mais colaborativas.

“Não existe corpo ideal, rosto ideal, dinheiro ideal, existe o ser humano e suas características particulares, cada ser em si é perfeito em suas imperfeições. As redes sociais, responsáveis por espalhar mitos absurdos e por vezes abusivos de “padrão ideal”, ajudariam muito se mostrassem que somos diferentes e isso é que é lindo”, finaliza o humorista.

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